O escritório elaborou estudo que analisou os impactos econômicos e sociais da eventual proibição ou restrição da aplicação aérea de agrotóxicos nas culturas de soja, algodão, cana-de-açúcar, milho e arroz e concluiu que a supressão traria efeitos nefastos à produtividade, renda e emprego e arrecadação de impostos, tendo as seguintes conclusões:
- Há uma correlação positiva entre a aviação agrícola e a produtividade média das culturas;
- Os defensivos agrícolas são responsáveis pela elevação da produtividade média agrícola;
- A produtividade média agrícola gera o aumento das exportações do agronegócio, o aumento da renda agrícola e o crescimento na arrecadação de impostos;
- O desenvolvimento econômico traz ganhos de qualidade de vida para um país, na medida em que expande as oportunidades de emprego e de renda para a população, o que permite constatar que as regiões bastante desenvolvidas no agronegócio possuem um alto índice de IDH;
- O setor agrícola gera benefícios para toda a economia, em termos de distribuição de renda, na medida em que o aumento da produtividade agrícola tem uma correlação positiva com a disponibilidade de alimentos e provoca a redução dos seus preços, o que, em última medida, induz ao aumento do poder aquisitivo da população brasileira;
- Os resultados do Estudo mostraram que no período de 1989 a 2016, se não houvesse a aplicação aérea de agrotóxicos, o cenário econômico na agricultura teria sido o seguinte:
- Redução de 67% do volume exportado da cultura do algodão (de 8,7 milhões de toneladas para 2,9 milhões de toneladas);
- Redução de 15% do volume exportado na cultura da soja (de 572 milhões de toneladas para 488 milhões de toneladas);
- Redução de 5% do volume exportado da cultura do arroz (de 283 milhões de toneladas para 288 milhões de toneladas);
- Redução de 3,5% do volume exportado da cultura da cana-de-açúcar (de 283 milhões de toneladas para 273 milhões de toneladas).